segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

E o assassino de capa de jornal hoje é a impossibilidade.

Impossível, eu diria, é algo muito além do que imaginamos e não aquilo que fica sobrevoando nossas cabeças feito um pássaro que com apenas uma mãozinha a gente alcança.

Ele mata por dentro, corrói a alma, faz enfraquecer os ossos e a mente também. Não está disposto a enfrentar com você seus medos, ele fica lá, o mais distante possível, esperando que você o alcance. Mas ai demora.

Ele se esconde quando você imagina ser possível e reaparece quando você já muito cansado pensa em desistir.

Variando, um desiste, ele vence!

Excedendo, um insiste, ele volta à luta.

Que cabrinha safado, como pode? Ele vê sofrimento, dor, frustrações, nervosismos, unhas ruídas e corações partidos, e ainda assim... Ele prossegue.

Impossível, nem é uma palavra tão bonita assim. É a variação prefixada de outra e ainda assim maltrata tanto. Deve ser trauma por não ser a principal, birra de menino mimado que se revolta por não ser o melhor. Além do mais ninguém nem gosta dela, quando é pronunciada é por má vontade, com desanimo. Quem iria querer uma vida dessa?

Palavra por palavra, ela não está entre as melhores.

Tá ai, uma boa razão para tanto terror.
Mas que adianta? Ele sempre volta, a gente enfrenta uma e acha que nada mais será impossível e mais na frente lá vem ele. No início meio ferido, retraído, chega a nos fazer acreditar que dessa vez será mais fácil.

...ai ai

Com o tempo ele recupera as forças e diminui as nossas. E então, hello, lá vem ele mais uma vez! E nada se pode fazer. Lutar contra o impossível, é apenas impossível!

Mas entre se render e tentar de alguma forma, qual você escolhe?

Vamos correr, ver quem chega primeiro dessa vez! Ele tem tudo pra ganhar e eu tenho tudo para continuar lutando!

O impossível só não existe para quem tem Fé.

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